Sou Bianchi , tenho 17 anos e moro em uma pequena cidade no
Canadá.
Nesse
pouco tempo fiquei realmente em dúvida de contar o que presenciei.
Sou como qualquer outra menina, tenho amigos,
vou bem nos estudos, gosto de musica, danço.
Como disse eu danço balé todas as terças ,
adoro dançar e isso é minha vida, adoro minhas amigas que dançam comigo. Porém
aconteceu uma coisa muito horrível no lugar em que pratico balé.
Estava chovendo, era um dia frio. Antes
de começar as aulas, minha professora chegou com uma menina, pálida, magra, de
olhos azuis, cabelos loiros e um sorriso envergonhado na cara se escondendo
atrás de minha professora, era Emily, havia acabado de se mudar e queria
começar a dançar. Feito a apresentação da garota ela veio lentamente até meu
lado, e me disse um “oi” apertado de vergonha. Do outro lado estava Madyson. Ela era a menina
que tinha mais dinheiro, sempre com seu carro luxuoso e seu perfume adocicado
que chegava a dar enjoo, ela era arrogante com todas nós, até mesmo com nossa
professora.
Como de costume Madyson começou a atormentar a
menina por ser uma veterana, falando a
história do espelho que sempre contava as mais novas: O espelho era fosco,
tinha uma aparência velha e era mais escuro que os outros, mas eu não me
importava, era só um espelho. Mas Madyson sempre insistia na velha história: Uma
menina havia sumido em frente a ele, por conta de ter uma alma de um espírito aprisionado lá dentro , sempre que via alguém dançar a
alma sentia inveja e puxava a pessoa para dentro do espelho. Madyson foi tão
insistente com a garota, que ela se afastou e veio mais perto de mim, e como
percebi falei a ela que era costume de Madyson fazer isso, para não se
preocupar com isso.
Quando
se completaram três semanas com a vinda de Emily estava indo tudo bem, até
acontecer aquilo... Tinha chegado atrasada na dança, foi quando abri a porta e
vi Emily no chão e Madyson zombando dela, gritando que era medrosa, por causa
da história, porque não queria dançar na frente do espelho, eu cheguei perto de
Emily e a abracei e a levantei falando
que estava tudo bem, e falei pra Madyson ficar longe dela, que tinha que
respeitar os outros, após o conflito, voltamos a dançar porém com aquele ar
tenso que todos sentiam por causa da “briga”. Acabado a dança sobrou apenas eu
e Emily, ela ia todos os dias junto com minha professora para casa, porque eram
vizinhas, eu tinha ficado de “castigo” por ter chegado muito atrasada. Minha
professora me pediu para descer para ajuda-la a pegar o figurino para a
apresentação de amanhã e disse a Emily que ficasse no salão para tomar conta
das coisas, que voltaríamos em cinco minutos, coisa rápida. Olhei para Emily e
falei para não se preocupar com o
espelho, para não ter medo, era só uma história boba que Madyson conta para
todas as meninas mais novas da dança.
Passado uns dez minutos quando voltamos Emily
não estava lá, achamos que ela cansou de esperar e foi embora sozinha. Minha
professora disse que ao chegar em sua casa ela ia ver se Emily tinha chegado em
casa. Então fui embora.
Era tarde da noite, estava indo para casa,
quando senti um ar gelado e esquisito em
minha nuca.
Chegando em casa minha mãe me disse que minha professora tinha ligado desesperada, que Emily não estava em casa e que seus pais estavam muito preocupados, se ela não havia me ligado ou tentado falar comigo, na hora fiquei paralisada e falei que não, na mesma hora sai correndo procurar Emily.
Chegando em casa minha mãe me disse que minha professora tinha ligado desesperada, que Emily não estava em casa e que seus pais estavam muito preocupados, se ela não havia me ligado ou tentado falar comigo, na hora fiquei paralisada e falei que não, na mesma hora sai correndo procurar Emily.
Fui perto do prédio onde fazíamos balé, e naquela região procurei
procurei e procurei Emily. Porém não achei nada, nada mesmo, foi quando olhei
para cima e vi um laço rosa caindo levemente como se tivesse caído do prédio,
foi quando notei que era o mesmo laço que Emily usava para prender o cabelo.
Sem pensar, corri até a escadaria e subi até o salão. Estava exausta, sem
fôlego, quando cheguei percebi que a porta do salão estava aberta, foi então
que senti aquele mesmo ar gelado bater
na minha nuca, minhas pernas ficaram imóveis, senti o medo, mais não era um
medo comum é como se estivesse me
avisando algo, algo horrível . Então levemente empurrei a porta... Estava muito
escuro, não conseguia ver nada, eu ia tateando a parede e de repente pisei em
algo molhado, como se tivessem derrubado água ali. Foi quando achei o
interruptor e liguei a luz. Eu nunca gritei tanto na minha vida, aquilo era
sangue saindo do espelho escuro e sombrio. Em frente a ele estava a sapatilha
de Emily, entrei em pânico na mesma hora e corri o mais rápido que pude.
Até hoje me arrependo de ter deixado Emily lá, pobre Emily, ela não tinha feito nada a ninguém, todas as noites vejo sempre a mesma imagem em minha cabeça, não aguento mais, mesmo indo no psicólogo mesmo com tratamentos, aquela imagem não sai da minha cabeça, estou escrevendo esse texto e logo atrás de mim tem uma corda que fiz com as gravatas do meu pai e que está enrolada no ventilador do teto, eu não aguento mais, não aguento mais, aquelas imagens, quero acabar com isso de vez, não não não....
Gostou ? Não ? Sim ? Enfim, poste seu comentário para falar oque acha ! Opine ! :3
Via: kioshi.#
Até hoje me arrependo de ter deixado Emily lá, pobre Emily, ela não tinha feito nada a ninguém, todas as noites vejo sempre a mesma imagem em minha cabeça, não aguento mais, mesmo indo no psicólogo mesmo com tratamentos, aquela imagem não sai da minha cabeça, estou escrevendo esse texto e logo atrás de mim tem uma corda que fiz com as gravatas do meu pai e que está enrolada no ventilador do teto, eu não aguento mais, não aguento mais, aquelas imagens, quero acabar com isso de vez, não não não....
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